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Tenho cheias as prateleiras da memória
De recordações do tempo que fui criança
Que às vezes batem à porta da lembrança
Para me ajudar a contar a minha história
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Vivida junto às margens da insegurança
Como vento desordenado sem trajectória
Vivendo as dificuldades pela escapatória
Fazendo frente à má sorte com esperança
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Tempo vivido na crista da adversidade
Ultrapassando e iludindo a ansiedade
Projectava em sonho os meus brinquedos
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Hoje lembranças da minha pobre mocidade
Que recordo com tristesa e alguma saudade
Pois ainda partilho com eles alguns segredos.
Josémanangão
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