Aos vampiros nacionais
Juntaram-se os europeus
Para poderem sugar mais
Tornaram-se internacionais
Autênticos fariseus
Contra a corja exploradora
E seus fiéis servidores
Gritaremos - chegou a hora
Ponham-se daquí para fora
Não suguem mais os trabalhadores
A indignação transbordou
Ferveu e vai chegar ao rubro
Contra quem a provocou
Eis que o momento chegou
É no sábado dia 1 de outubro.
Com um abraço do tamanho do mundo!
Até lá!
Vegetamos nesta (democracia)
Desgastada e enviesada
Enganosa porque fantasia
Mistura interesses e usa ironia
Que a tornam tão depravada
Preverssa e mal interpretada
Definhando dia após dia
Porque não faz a escolha acertada
Políticamente é atraiçoada
O que faz dela uma falsa democracia
Vivendo em constante agonia
Hoje avança amanhã recua
Há trinta e cinco anos ...quém diria
Que a nossa jovem (democracia)
Chegaria até aquí quase nua
Precisando ser acarinhada
Por outros democratas e não (estes)
De retórica mal alinhavada
Que a deixam tão desvirtuada
Após tão ignóbeis interesses
Democratas a sério... são precisos
Homens e mulheres verdadeiros
Isentos de hábitos abusivos
Portadores de sinceros sorrisos
Que expulsem estes batoteiros
É uma triste contactação
Para quantos continuam a lutar
Para que a democracia seja a voz da razão
Do trabalho da saúde e da educação
Verdadeira isenta e exemlar
Que molilize a futura geração
Para acabar com este sofrimento
Que a liberte de qualquer ilusão
Amando-a com alama e coração
Vivendo com ele no pensamento.
Palavras minhas
Com um abraço do tamanho do mundo!
Que mais terá de acontecer
A este povo que a ditadura amordaçou
Retirando-lhe o direito de escolher
E agora que o pode fazer
Esquece quem o maltratou
Que mais terá de acontecer
Para acabar-mos com esta falcatrua
A vida continua a apodrecer
O povo é lento no aprender
A diferença entre o sol e a lua
Que mais terá de acontecer
Para que a minha vontade seja a tua
A nossa indignação se exprima a valer
Escorraçando a corja que detem o poder
Usando sempre a mesma falcatrua
Que mais terá de acontecer
Para que depois de tanta humilhação
Em vez de o teu ânimo arrefecer
Te abra os olhos e faça compreender
E para sempre te sirva de lição
Que mais terá de acontecer
Para que - a maioria de nós
Unidos saibamos refletir e responder
Aos que passam a vida a prometer
Para depois se esquecerem de nós
Que mais terá de acontecer?
Palavras minhas!
Com um abraço do tamanho do mundo!
Saiu á rua o formigueiro
Em Setembro no Seixal
Após ter sido o obreiro
De uma FESTA sem igual
Carreiro abaixo e acima
Frenético mas sempre ordeiro
Deu vivas a quem o estima
E avisou os ratos do celeiro
Exaltou obreiros e obreiras
Á luta pelos seus direitos
Contra as cigarras cantadeiras
E seus perniciosos efeitos
Novas canções é que queremos
Gritaram alto e bom som
Contra as velhas lutaremos
Porque já estão fora de tom
Assim de carreiro em carreiro
Três dias de FESTA e labuta
Está sempre pronto o formigueiro
Para fazer da FESTA luta
Contra as bolorentas cantigas
Que as cigarras cantam docemente
enquanto os ratos comem as espigas
Á boa maneira do antigamente
Mas alerta está o formigueiro
Que saiu á rua no Seixal
Contra os ladrões do seu celeiro
que é o celeiro de Portugal.
Com um abraço do tamanho do Mundo!
Manangão
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