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Sua ex.ª o Sr. Presidente da República, iniciou hoje a demarcação deste DESgoverno, ou como se diz na giria futebolística, (passou ao ataque.)
Porque será? Já sei!
Quer ser eleito para um segundo mandato!
Mas com os votos de quem?
Eu sei que tem de ser dos portugueses, mas que portugueses?
Não estará Sua Ex. o Sr. Presidente a precipitar-se?
É que ainda não são conhecidos outros candidatos! ou já?
Eu adoro este fervilhar!
Talvez porque o meu candidato, já esteja escolhido!
Quem sabe?
Inundou-me a tua beleza
Inebriei-me com teus odores
Quando subi ao teu cume
-apresionou-me o teu silêncio
Parti à tua descoberta
Percorri teu corpo pelos trilhos
-senti o teu encanto
Partilhei da tua solidão
E na despedida, contemplando-te
-demoradamente, e em silêncio
Ouvi tua voz
No cantar dum rouxinol
Apenas esbocei um sorriso
-de gratidão
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Foto do Google, poesia Josémanangão
A Declaração dos Direitos do Homem adquire hoje em dia ares subversivos e apenas parece considerar utopias loucas.
Mas fica sempre bem no cenário, é bom referir-se a ela.
Ora, se eventualmente é permitido opor-se a ela, criticá-la, chegar, como hoje em dia, a escarnecer dela reverenciando-a, que brincadeira sinistra!
A Declaração Universal dos Direitos do Homem adoptada em 10 de Dezembro de 1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas estipula, no seu artigo 23, que:
"1-Todas as pessoas têm direito ao trabalho, à livre escolha do seu trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego.
2-Todos têm direito, sem qualquer discriminação, a um salário igual por um trabalho igual.
3-Qualquer pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência conforme com a dignidade humana e completada, se houver lugar a isso, por todos
Vê-se aquí até que ponto as nações que aderiram a essa Declaração se tornaram perjuras.
Esquecido o direito ao trabalho! Negado, o facto de a "dignidade" de toda a pessoa ser uma aquisição de direito! Que uma pessoa é digna em si, que detém uma dignidade que um emprego não poderá conferir-lhe, e muito menos prejudicar.
Já se vê, é o próprio conceito de "assistência social" que é indigno, fabricado para melhor fazer prostrar-se o adversário que o indevíduo se tornou. Se se pode dizer isso...
Porque esse indevíduo tão mimado pelo ultraliberalismo só poderia ser, segundo ele, um "decisor" um "empresário", mas nunca por nunca ser um "pobre", nem algue em vias de se tornar pobre!
Só é indevíduo aquele que se permitir tomar iniciativas individuais e colocar-se em situação de influenciar á sua vontade as vidas de uma multidão de não-indevíduos, os quais não poderiam opor-se a isso sem atentarem contra aliberdade individual do autêntico indeviduo.
A pretensa " assistência social" nem sequer representa, aliás uma "ajuda", mas um direito: a compensação pela sociedade das injustiças que ela própria criou, compensação irrisória à vista de uma dívida que não extingue,
Se os empregos desaparecem, e com eles o "direito ao trabalho" e se a sociedade não conseguir restabelecer os plenos direitos dos que deles estão espoliados, que direito tem ela de os castigar, como o faz tão cruelmente, quando ela está em falta, e em vez de os pôr de lado, entregues ao sofrimento, condenados sem qualquer razão lícita, o seu papel seria libertá-los de um tal entrelaçamento de injustiças e de destroços?
A solução? Só há uma: recusar que ela não o faça. Exigir que o faça.
Com que meios? Fazendo disso uma prioridade.
Este trexo foi retirado das páginas 51-52-53 do livro UMA ESTRANHA DITADURA.
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O Mundo move-se por falsos critérios
Desajustados e afastados da realidade
Criando assim, problemas muito sérios
Com que hoje se debate a humanidade
Com uma visão, economicista da vida
Fazendo do homem um simples produto
Ignorando sempre a realidade à partida
Concentrando-se apenas no que é o lucro
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Intruídos para serem mero instrumento
Robotizados, para requintada exploração
Moldados e preparados com o pensamento
Fixo nas regras impostas pela ambição
Vivem e pensam; - só lucrativamente
Escolhidos e pagos, apenas para "sugar"
Surripilham,as mais valias, abusivamente
A regra é, globalizar para mais explorar
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O Governo está infiltrado e manietado
Um ministro donde veio? para onde vai?
Quando enfim - terminar o seu mandato
Será que é; - a solidariedade que o atrai?
Solidariedade com o povo; - é para esquecer
A que lhe interessa, é a do grande capital
Que o aceita de retorno com todo o prazer
Para continuídade da exploração global
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Quem estiver atento, fácilmente desmonta
Esta trama, bem urdida e orquestrada
Que os distraídos,e os que fazem de "conta"
Desconhecem por conveniência disfarçada
Desconhecer; - -é coisa muito diferente
De saber - e ser pelo egoísmo, tentado
Pelas promessas que lhes fazem docemente
Os que dão tudo, menos um justo "ordenado"
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O voto é arma e força da democracia
Secreto, mas de valor menos igual
Na contagem todos têm a mesma valia
Mas, no conteúdo, reside o seu valor real
Contra a astúcia, e a força do grande capital
É preciso, dar à luta, um sentido novo
O momento de fazer a "cruzinha" é crucial
Para avaliar, a força e o querer dum povo.
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Josémanangão
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Todos os dias assistimos ao fiasco do ultraliberlismo.
Todos os dias esse sistema ideológico, baseado no dogma (ou na ilusão) de uma auto-regulação da economia dita de mercado demonstra a sua incapacidade de se gerir a si próprio, de controlar o que suscita, de dominar o que desendandeia. A ponto de as suas iniciativas, tão cruéis para o conjunto das populações, acabarem por se virar contra ele por efeito de boomerang, enquanto ele se mostra impotente para estabelecer um mínimo de ordem naquilo que persiste em impor.
Qual a razão das suas actividades poderem ser prosseguidas com a mesma arrogância, do seu poder tão caduco se ir consolidando e do seu carácter hegemónico se manifestar cada vez mais?
Qual, sobretudo, a razão de termos cada vez mais a impressão de vivermos apanhados no seio de um poder fatal,«mundializado», «globalizado», tão poderoso que seria inútil pô-lo em causa, fútil analisá-lo,absurdo opor-se-lhe e delirante simplesmente sonhar em libertar-se de uma tal omnipotência que se diz confundir-se com a história?
Qual a razão de não reagirmos em vez de cedermos, e até de darmos permanentemente a nossa aquiescência, tentanizados, como que presos por tenazes,cercados de forças coercivas, difusas, que saturariam todos os territórios consolidados, inextirpáveis e de ordem natural?
Seria tempo de acordarmos, de verificarmos, que não vivemos sob o império de uma fatalidade mas, mais banalmente, sob um regime político novo, não declarado de carácter internacional e atéplanetário, que se instalou à vista de todos mas sem ninguém saber, não clandestinamente mas insidiosamente, anonimamente, tanto menos notado quanto a sua ideologia esvazia o próprio princípio da política e a sua força não necessita do poder das suas instituições.
Este regime não governa; despreza - melhor, ignora - aquilo e aqueles que haveria de governar. As instâncias, as funções políticas clássicas, subalternas a seus olhos, não lhes interessam: pelo contrário, apanhá-lo-iam e, sobretudo, chamariam a atenção sobre ele, permitindo transformá-lo num alvo, dar pelas suas manobras, designá-lo como origem e motor dos dramas planetários a propósito dos quais acaba por nem sequer ser mencionado, pois, se detem a verdadeira gestão do planeta delega nos governos a aplicação do que ela implica.
Quanto às populações, só às vezes lhes reage com irritação quando eles fogem à reserva, ao mutismo permanente que supostamente os define.
A questão não é, para esse regime, organizar uma sociedade, estabelecer nesse sentido formas de poder, mas pôr em prática uma ideia fixa, poderia dizer-se maníaca: a obsessão de abrir o caminho ao jogo sem obstáculos do lucro, e de um lucro cada vez mais abstracto, mais virtual.
Acabei de transcrever as duas primeiras páginas deste livro que aconselho vivamente, a sua leitura.
Será que estou a fazer confusão, ou este pequeno trexo, leva-nos até ao "Ensaio sobre a Cegueira " de José Saramago!
Se concordarem digam, se não concordarem digam na mesma!
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Nome: Revolução dos Cravos
Filiação: M.F.A. e o Povo
Desejo: acabar com os nababos
Fazer de Portugal um país novo
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Alguns cravos já pereceram
Outros precisam ser regados
Uns quantos degeneraram
Muitos estão bem enraizados
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Recusando ficar de joelhos
Resistindo á praga da tentação
Sem debotarem - sempre vermelhos
Sem confundir, realidade com ilusão
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Cravos D,Abril, bem conhecidos
Mas interditos na casa do "patrão"
E, em opulentos eventos renascidos
Por serem, memória viva,da Revolução!
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Josémanangão
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foto notícias sábado
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Sónia Betancur e sua filha Chiara Rivera vivem dias de angústia e de dor!
É que desde 22 de Abril não sabem do paradeiro estado ou situação de Guilhermo Rivera Fúnquene seu marido e pai, comunista e menbro do Polo Democrático Alternativo que governa o município de Bagotá, e ainda sobretudo Presidente do Sindicato dos funcionários públicos da autarquía da capital da Colombia.
Foi visto pela última vez no dia 22 de Abril ás 6,30 da manhã numa rua do distrito "EL TUNAL" onde tinha ido levar a filha á escola em Bagotá onde reside.
Uma testemunha e câmaras de vídeo instaladas no local atestam que foi abordado por um grupo de agentes políciais e a ser forçado a entrar num carro da polícia Metropolitana.
Apesar de todas as iniciativas da família e dos seus companheiros, e do apêlo de organizações sindicais internacionais, quatro meses depois do seu desaparecimento, as autoridades dependentes do Presidente Álvaro Uribe, não prestam nenhum esclarecimento cabal sobre este drama (que se deseja não se transforme em mais um crime)
Este texto foi cupiado dum outro de melhor qualidade literária patente no blog "o tempo das cerejas" do meu camarada Vitor Dias.
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Pasme-se! Belisquem-me!
Eu ouvi, um banqueiro dizer, perante as cãmaras de televisão, que o DESgoverno deveria criar, um novo escalão do IRS, para os que mais ganham, descontassem mais, em benefício dos mais carênciados,ou explorados (digo eu).
O PCP, anda a reivindicar, o mesmo, para além de outras medidas, desde sempre, sendo acusado por este DESgoverno de (irresponsável).
Ainda não ouvi alguém da parte do Sr. Presidente do Conselho, chamar de irresponsável ao Sr. Presidente do BPI.
Ou será que vai seguir o conselho?
A política tem destas ironías...Quem havia de dizer!
Será que, amanhã, outro banqueiro virá dizer.-matem a fome ao povo, porque o povo tem fome!
Se eu fosse militante deste Partido (Socialista) e sindicalista da UGT, corava de vergonha!
Mas isso era eu!!!!
Foto de 1975
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Foi sementeira de esperança
Prometida seara de abastança
Para muitos ... muitos mil
Que regando a terra com suor
Lutaram por um futuro melhor
A esperança renascia em Abril
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Foi um tempo revolucionário
Que iniciou um processo libertário
Reparando as injustiças praticadas
Confiscaram-se os meios de produção
Tentando acabar com a exploração
E as práticas por ela adoptadas
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Tudo parecia correr sobre rodas
Mas eis que chegaram novas modas
Que deram volta á cabeça do povo
Apareceu gente de sorriso simpático
Apregoando o que era "democrático"
E assim baralhou tudo de novo
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Ficou tresmalhado o "rebanho"
Para os novos pastores o arreganho
E o regresso ás práticas antigas
Novamente na posse do bordão
Ao povo dão a palha em vez do grão
Vivemos pior que as formigas
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É tempo de dizer basta...companheiros
Vamos expulsar os açougueiros
Que a nossa pele querem arrancar
Basta de mentiras e de promessas
De quem tem governado ás avessas
Não deixemos que nos voltem a enganar.
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Josémanangão
. ...
. QUEM É... QUE CONTINUA A ...
. QUE MAIS TERÁ DE ACONTECE...
. SERÃO PRECISAS, AS PALAVR...
. ERA MAIO COM CHEIRO DE AB...
. DIA 29, CONTRA OS TIRANOS...