Quinta-feira, 31 de Julho de 2008

APRÓXIMA-SE O TEMPO DE ELEIÇÕES

-

Sua ex.ª o Sr. Presidente da República, iniciou hoje a demarcação deste DESgoverno, ou como se diz na giria futebolística, (passou ao ataque.)

Porque será?  Já sei!

Quer ser eleito para um segundo mandato!

Mas com os votos de quem?

 Eu sei que tem de ser dos portugueses, mas que portugueses?

Não estará Sua Ex. o Sr. Presidente a precipitar-se?

É que ainda não são conhecidos outros candidatos! ou já?

Eu adoro este fervilhar!

Talvez porque o meu candidato, já esteja escolhido!

Quem sabe?

 

 

publicado por POESIA-NO-POPULAR às 22:15
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Quarta-feira, 30 de Julho de 2008

"SERRA DA ARRÁBIDA"

-

                    Inundou-me a tua beleza

                    Inebriei-me com teus odores

                    Quando subi ao teu cume

                    -apresionou-me o teu silêncio

                    Parti à tua descoberta

                    Percorri teu corpo pelos trilhos

                    -senti o teu encanto

                    Partilhei da tua solidão

                    E na despedida, contemplando-te

                    -demoradamente, e em silêncio

                    Ouvi tua voz

                    No cantar dum rouxinol

                    Apenas esbocei um sorriso

                    -de gratidão

-

Foto do Google, poesia Josémanangão

 

publicado por POESIA-NO-POPULAR às 11:07
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Domingo, 27 de Julho de 2008

VIVIAN FORRESTER II

 

A Declaração dos Direitos do Homem adquire hoje em dia ares subversivos e apenas parece considerar utopias loucas.

Mas fica sempre bem no cenário, é bom referir-se a ela.

Ora, se eventualmente é permitido opor-se a ela, criticá-la, chegar, como hoje em dia, a escarnecer dela reverenciando-a, que brincadeira sinistra!

A Declaração Universal dos Direitos do Homem adoptada em 10 de Dezembro de 1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas estipula, no seu artigo 23, que:

 

"1-Todas as pessoas têm direito ao trabalho, à livre escolha do seu trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego.

 

2-Todos têm direito, sem qualquer discriminação, a um salário igual por um trabalho igual.

 

3-Qualquer pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência conforme com a dignidade humana e completada, se houver lugar a isso, por todos 

 

Vê-se aquí até que ponto as nações que aderiram a essa Declaração se tornaram perjuras.

Esquecido o direito ao trabalho! Negado, o facto de a "dignidade" de toda a pessoa ser uma aquisição de direito! Que uma pessoa é digna em si, que detém uma dignidade que um emprego não poderá conferir-lhe, e muito menos prejudicar.

Já se vê, é o próprio conceito de "assistência social" que é indigno, fabricado para melhor fazer prostrar-se o adversário que o indevíduo se tornou. Se se pode dizer isso...

Porque esse indevíduo tão mimado pelo ultraliberalismo só poderia ser, segundo ele, um "decisor" um "empresário", mas nunca por nunca ser um "pobre", nem algue em vias de se tornar pobre!

Só é indevíduo aquele que se permitir tomar iniciativas individuais e colocar-se em situação de influenciar á sua vontade as vidas de uma multidão de não-indevíduos, os quais não poderiam opor-se a isso sem atentarem contra aliberdade individual do autêntico indeviduo.

A pretensa " assistência social" nem sequer representa, aliás uma "ajuda", mas um direito: a compensação pela sociedade das injustiças que ela própria criou, compensação irrisória à vista de uma dívida que não extingue,

 

Se os empregos desaparecem, e com eles o "direito ao trabalho" e se a sociedade não conseguir restabelecer os plenos direitos dos que deles estão espoliados, que direito tem ela de os castigar, como o faz tão cruelmente, quando ela está em falta, e em vez de os pôr de lado, entregues ao sofrimento, condenados sem qualquer razão lícita, o seu papel seria libertá-los de um tal entrelaçamento de injustiças e de destroços?

A solução? Só há uma: recusar que ela não o faça. Exigir que o faça.

Com que meios? Fazendo disso uma prioridade.

 

Este trexo foi retirado das páginas 51-52-53 do livro UMA ESTRANHA  DITADURA.

 

publicado por POESIA-NO-POPULAR às 12:34
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Segunda-feira, 21 de Julho de 2008

"OS BOOMERANGS"

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          O Mundo move-se por falsos critérios

          Desajustados e afastados da realidade

          Criando assim, problemas muito sérios

          Com que hoje se debate a humanidade

          Com uma visão, economicista da vida 

          Fazendo do homem um simples produto

          Ignorando sempre a realidade à partida

          Concentrando-se apenas no que é o lucro

-                                      *

          Intruídos para serem mero instrumento

          Robotizados, para requintada exploração

          Moldados e preparados com o pensamento

          Fixo nas regras impostas pela ambição

          Vivem e pensam; - só lucrativamente

          Escolhidos e pagos, apenas para "sugar"

          Surripilham,as mais valias, abusivamente

          A regra é, globalizar para mais explorar

-                                          *

          O Governo está infiltrado e manietado

          Um ministro donde veio? para onde vai?

          Quando enfim - terminar o seu mandato

          Será que é; - a solidariedade que o atrai?

          Solidariedade com o povo; - é para esquecer

          A que lhe interessa, é a do grande capital

          Que o aceita de retorno com todo o prazer

          Para continuídade da exploração global

-                                                              *

          Quem estiver atento, fácilmente desmonta

          Esta trama, bem urdida e orquestrada

          Que os distraídos,e os que fazem de "conta"

          Desconhecem por conveniência disfarçada

          Desconhecer; - -é coisa muito diferente

          De saber -  e ser pelo egoísmo, tentado

          Pelas promessas que lhes fazem docemente

          Os que dão tudo,  menos  um justo "ordenado"

-                                           *

          O voto é arma e força da democracia

          Secreto, mas de valor menos igual

          Na contagem todos têm a mesma valia

          Mas, no conteúdo, reside o seu valor real

          Contra a astúcia, e a força do grande capital

          É preciso, dar à luta, um sentido novo

          O momento de fazer a "cruzinha" é crucial

          Para avaliar, a força e o querer dum povo.

-   

          Josémanangão

         

 

publicado por POESIA-NO-POPULAR às 15:57
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Quarta-feira, 16 de Julho de 2008

A PALAVRA A QUEM SABE!

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Todos os dias assistimos ao fiasco do ultraliberlismo.

Todos os dias esse sistema ideológico, baseado no dogma (ou na ilusão) de uma auto-regulação da economia dita de mercado demonstra a sua incapacidade de se gerir a si próprio, de controlar o que suscita, de dominar o que desendandeia. A ponto de as suas iniciativas, tão cruéis para o conjunto das populações, acabarem por se virar contra ele por efeito de boomerang, enquanto ele se mostra impotente para estabelecer um mínimo de ordem naquilo que persiste em impor.

 

Qual a razão das suas actividades poderem ser prosseguidas com a mesma arrogância, do seu poder tão caduco se ir consolidando e do seu carácter hegemónico se manifestar cada vez mais?

 

Qual, sobretudo, a razão de termos cada vez mais a impressão de vivermos apanhados no seio de um poder fatal,«mundializado», «globalizado», tão poderoso que seria inútil pô-lo em causa, fútil analisá-lo,absurdo opor-se-lhe e delirante simplesmente sonhar em libertar-se de uma tal omnipotência que se diz confundir-se com a história?

 

Qual a razão de não reagirmos em vez de cedermos, e até de darmos permanentemente a nossa aquiescência, tentanizados, como que presos por tenazes,cercados de forças coercivas, difusas, que saturariam todos os territórios consolidados, inextirpáveis e de ordem natural?

 

Seria tempo de acordarmos, de verificarmos, que não vivemos sob o império de uma fatalidade mas, mais banalmente, sob um regime político novo, não declarado de carácter internacional e atéplanetário, que se instalou à vista de todos mas sem ninguém saber, não clandestinamente mas insidiosamente, anonimamente, tanto menos notado quanto a sua ideologia esvazia o próprio princípio da política e a sua força não necessita do poder das suas instituições.

 

Este regime não governa; despreza - melhor, ignora - aquilo e aqueles que haveria de governar. As instâncias, as funções políticas clássicas, subalternas a seus olhos, não lhes interessam: pelo contrário, apanhá-lo-iam e, sobretudo, chamariam a atenção sobre ele, permitindo transformá-lo num alvo, dar pelas suas manobras, designá-lo como origem e motor dos dramas planetários a propósito dos quais acaba por nem sequer ser mencionado, pois, se detem a verdadeira gestão do planeta delega nos governos a aplicação do que ela implica.

 

Quanto às populações, só às vezes lhes reage com irritação quando eles fogem à reserva, ao mutismo permanente que supostamente os define.

A questão não é, para esse regime, organizar uma sociedade, estabelecer nesse sentido formas de poder, mas pôr em prática uma ideia fixa, poderia dizer-se maníaca: a obsessão de abrir o caminho ao jogo sem obstáculos do lucro, e de um lucro cada vez mais abstracto, mais virtual.

Acabei de transcrever as duas primeiras páginas deste livro que aconselho vivamente, a sua leitura.

Será que estou a fazer confusão, ou este pequeno trexo, leva-nos até ao "Ensaio sobre a Cegueira " de José Saramago!

Se concordarem digam, se não concordarem digam na mesma!

 

-

 

 

 

publicado por POESIA-NO-POPULAR às 13:52
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Domingo, 13 de Julho de 2008

B. I.

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               Nome: Revolução dos Cravos

               Filiação: M.F.A. e o Povo

               Desejo: acabar com os nababos

               Fazer de Portugal um país novo

-

               Alguns cravos já pereceram

               Outros precisam  ser regados

               Uns quantos degeneraram

               Muitos estão bem enraizados

-

               Recusando ficar de joelhos

               Resistindo á praga da tentação

               Sem debotarem - sempre vermelhos

               Sem confundir, realidade com ilusão

-

               Cravos D,Abril, bem conhecidos

               Mas interditos na casa do "patrão"

               E, em opulentos eventos renascidos

               Por serem, memória viva,da Revolução!

-

                Josémanangão

-

foto notícias sábado

 

publicado por POESIA-NO-POPULAR às 17:01
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Quinta-feira, 10 de Julho de 2008

SOLIDARIEDADE COM SÓNIA BETANCUR

 

-

Sónia Betancur e sua filha Chiara Rivera vivem dias de angústia e de dor!

É que desde 22 de Abril não sabem do paradeiro estado ou situação de Guilhermo Rivera Fúnquene seu marido e pai, comunista e menbro do Polo Democrático Alternativo que governa o município de Bagotá, e ainda sobretudo Presidente do Sindicato dos funcionários públicos da autarquía da capital da Colombia.

Foi visto pela última vez no dia 22 de Abril ás 6,30 da manhã numa rua do distrito  "EL TUNAL" onde tinha ido levar a filha á escola em Bagotá onde reside.

Uma testemunha e câmaras de vídeo instaladas no local atestam que foi abordado por um grupo de agentes políciais e a ser forçado a entrar num carro da polícia Metropolitana.

Apesar de todas as iniciativas da família e dos seus companheiros, e do apêlo de organizações sindicais internacionais, quatro meses depois do seu desaparecimento, as autoridades dependentes do Presidente Álvaro Uribe, não prestam nenhum esclarecimento cabal sobre este drama (que se deseja não se transforme em mais um crime)

Este texto foi cupiado dum outro de melhor qualidade literária patente no blog "o tempo das cerejas" do meu camarada Vitor Dias.

publicado por POESIA-NO-POPULAR às 22:57
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Segunda-feira, 7 de Julho de 2008

ULTRAPASSAGEM PELA DIREITA!

 

-

Pasme-se! Belisquem-me!

Eu ouvi, um banqueiro dizer, perante as cãmaras de televisão, que o DESgoverno deveria criar, um novo escalão do IRS, para  os que mais ganham, descontassem mais, em benefício dos mais carênciados,ou explorados (digo eu).

O PCP, anda a reivindicar, o mesmo, para além de outras medidas, desde sempre, sendo acusado por este DESgoverno de (irresponsável).

Ainda não ouvi alguém da parte do Sr. Presidente do Conselho, chamar de irresponsável ao Sr. Presidente do BPI.

Ou será que vai seguir o conselho?

A política tem destas ironías...Quem havia de dizer!

Será que, amanhã, outro banqueiro virá dizer.-matem a fome ao povo, porque o povo tem fome!

Se eu fosse militante deste Partido (Socialista) e sindicalista da UGT, corava de vergonha!

Mas isso era eu!!!!

 

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Terça-feira, 1 de Julho de 2008

" A CONTRA-REVOLUÇÃO"

Foto de 1975

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               Foi sementeira de esperança

               Prometida seara de abastança

               Para muitos ... muitos mil

               Que regando a terra com suor

               Lutaram por um futuro melhor

               A esperança renascia em Abril

-

               Foi um tempo revolucionário

               Que iniciou um processo libertário

               Reparando as injustiças praticadas

               Confiscaram-se os meios de produção

               Tentando acabar com a exploração

               E as práticas por ela adoptadas

-

               Tudo parecia correr sobre rodas

               Mas eis que chegaram novas modas

               Que deram volta á cabeça do povo

               Apareceu gente de sorriso simpático

               Apregoando o que era "democrático"

               E assim baralhou tudo de novo

-

               Ficou tresmalhado o "rebanho"

               Para os novos pastores o arreganho

               E o regresso ás práticas antigas

               Novamente na posse do bordão

               Ao povo dão a palha em vez do grão

               Vivemos pior que as formigas

-

               É tempo de dizer basta...companheiros

               Vamos expulsar os açougueiros

               Que a nossa pele querem arrancar

               Basta de mentiras e de promessas

               De quem tem governado ás avessas

               Não deixemos que nos voltem a enganar.

-

               Josémanangão 

 

sinto-me: mobilizado
publicado por POESIA-NO-POPULAR às 10:27
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