Portugal está cansado e doente
É uma realidade - aconteceu
Porque Abril não esteve presente
A nossa democracia adoeceu
Doença que já vem muito de traz
Agora foi mais uma recaída
Será que Portugal vai ser capaz
De levar mais esta de vencida?
Votou novamente em curandeiros
Acreditou neles...e agora?
Rodeado de dívidas e atoleiros
Velho e doente - implora
Por trabalho por justiça social
Por todos os direitos confiscados
Quem te viu e quem te vê -Portugal
Cheio de indigentes resignados
Relutante na escolha do porvir
Votando no coral do optimista
Sempre que tem de decidir
Teima em não querer ser realista
Cada vez o dia-a-dia é mais duro
A dignidade deu lugar à solidariedade
A visibilidade deu lugar ao escuro
A mentira sobrepôs-se à verdade
Enredado na teia dos curandeiros
Eleitos pelo sistema viciado
Sempre dependente de terceiros
Será que Portugal está condenado?
Josémanangão
Com Abril conseguimos tanto
Pela força de tanto querer
Conseguimos tanto e no entanto
Hoje vivemos neste desencanto
Por deitarmos quase tudo a perder
Monespresámos o que Abril concedeu
Porque Abril foi fértil e generoso
Mas a vontade de Abril arrefeceu
Porque muita gente se esqueceu
Que o tempo por vezes é enganoso
Para uns quantos - a luta continua
Outros apenas vivem a lamentar
Por se deixarem enredar na falcatrua
Agora a sua nova morada - é a rua
É tempo de arrepiar caminho e lutar
José manangão
Não é verdade! – que sejam todos iguais
Quem o diz – só pretende disfarçar
A sua frustração ou talvez mais
Que a má consciência teima em calar
Por eufemismo ou tentativa desesperada
Em dividir e fazer aumentar ainda mais
A descrença na classe menos avisada
Fazendo-lhe querer que são todos iguais
A quem aproveita esta confusão propositada
Que desmobiliza e convida à desistência
Não vale a pena - é tudo a mesma cambada
Dizem sorrindo com seu ar de displicência
Porque são hipócritas e manipuladores
Eles sabem que é mentira – os chacais
Eu escolhi porque acredito em valores
Não é verdade! – que sejam todos iguais.
josemanangão
Abril foi um longo sonho
Que se tornou realidade
Para uns um pesadelo medonho
Para outros um hino à liberdade
Abril foi raiva contida
Foi a razão levada a cabo
Abril foi justiça e nova vida
Para todo o trabalho injustiçado
Foi primavera radiosa
Ceara de justiça social
Hoje infestada de erva tenebrosa
Que alastra por todo o Portugal
Tentando sufocar Abril
Roubando a ceara ao povo
É preciso mondar a erva hostil
Fazer deste Abril um Abril novo
José Manangão
Os algozes estão delirando
Com a faca e o queijo na mão
Sorriem e vão desdenhando
Daqueles que trabalhando
Não ganham sequer para o pão.
Eufóricos como palhaços
Mas com palavras de lobo
Abrindo sempre os braços
Para os seus amigalhaços
E unhas afiadas para o povo
Não tem pátria, o capital
Tão pouco os exploradores
Apesar da luta desigual
No mundo e em Portugal
Vencerão os trabalhadores.
Palavras assumidamente minhas.
SE NÓS PEDIRMOS
VAMOS MORRER ESPERANDO
SE NÓS QUISERMOS
TUDO SERÁ DIFERENTE
SE NÓS EXIGIRMOS
TERÁ DE SER LUTANDO
QUERER, LUTAR... É URGENTE.
COM UM ABRAÇO DO TAMANHO DO NOSSO DESEJO.
A “caridadezinha” é tanta
Que me faz desconfiar
Será verdadeira ou far...santa
A mim já nada me espanta
No interesse de a sustentar.
E preciso manter vivas
E dar cuidados primários
Ás vitimas das leis abusivas
Que possam estar indecisas
Da justeza dos seus salários.
Manangão
Acordai povo! Acordai,
Trocai as trevas pelo dia
Sonhos no vento -plantai
E o tempo será diferente
Será tempo de ousadia
De pensamento exigente
Abanai as estruturas
Onde mora a hipocrisia
Derrubai as molduras
Onde se exibe a ostentação
Mostrai povo a valentia
Que acabe com esta traição
Acordai, para um novo tempo
Para uma nova vivência
Acordai para um novo exemplo
Outra maneira de querer
Mudai o rumo ao vento
Para um diferente amanhecer
Com mais dignidade
Com mais justiça e respeito
Lutai pelo direito á verdade
Por melhor futuro lutai
Contra a falsa liberdade
Acordai povo! Acordai
Manangão
.
“Caminhos”
Queremos outros caminhos que não estes
Em que fomos envolvidos
Tristes sombrios e agrestes
Que não foram por nós escolhidos
Caminhos estreitos e enviesados
Onde a maldade impera
Os ideais são desprezados
E o cinzentismo prospera
Queremos outros caminhos que não estes
Há muito por muitos recusados
E reprovados em todos os testes
Como sendo caminhos conspurcados
É preciso é urgente encontrar
Soluções compreendidas e aceites
Para melhor podermos caminhar
Por outros caminhos que não estes
Josémanangão
Choveu no formigueiro
O que irritou as formigas
Com mais este aguaceiro
Covarde e traiçoeiro
Ó tempo a quanto obrigas
O formigueiro reuniu
Para arranjar solução
Depois foi o que se viu
O Pais inteiro assistiu
Á maior greve de então
Outras mais se seguirão
Se a circunstância obrigar
Pode ser ou não a solução
Mas esta é a nossa obrigação
Nós estamos cá para lutar
Caiu a mascara aos aguaceiros
Que cada vez enganam menos
Não passam de tarefeiros
Ao serviço dos grandes batoteiros
Para tramarem os mais pequenos
Que também sabem ser gigantes
Nesta luta bem antiga
Contra as classes dominantes
Opressoras e arrogantes
Que menosprezam o trabalho da formiga.
Manangão
O teu sorriso é uma ode á alegria
Alimento para a minha imaginação
Tem das flores o perfume e a magia
Do arco-íris a cor e a fascinação
Pela janela do teu sorriso penetrei
Como o sol a aurora vai desnudando
No teu mar de ternura eu naveguei
E no luar do teu sorriso fui sonhando
Saciei no teu sorriso a minha secura
Tornei cúmplices amor e a amizade
E na cumplicidade da nossa aventura
Demos vida e colhemos felicidade
Foi ao ver o teu sorriso que nasceu
O verso que titula este tema
Aos poucos criou forma e floresceu
Assim como “teu sorriso um poema”
José Manangão
Ameaçam com medos inventados
tentando refrear os que já fervem
Iludindo uma vez mais os enganados
pois os outros nunca os temeram nem temem
Fingindo descaradamente - amedrontam
com discursos inflamados patrioteiros
mas a verdade - essa não nos contam
é a maneira de agir destes batoteiros
São assim as ditaduras ditas (democráticas)
eleitas pelo voto para poderem dialogar
Dizendo serem estas as boas práticas
sem trabalho sem direitos sem protestar
É de alguns toda a culpa deste presente
aceite por uns tantos sem memória
De um passado que se torna repetente
como a luta que continua a fazer história
Somos iguais ao nascer e ao morrer
existimos para sermos verdade
Vamos lutar para que possamos ser
homens dignos de viver em liberdade.
palavras minhas, com um abraço do tamanho do Mundo.
DESDE 1974
O SALÁRIO MÍNIMO
AUMENTOU APENAS 88,OO EUROS
AS PENSÕES MÍNIMAS
DE VELHICE E INVALIDEZ
AUMENTARAM APENAS 38,OO EUROS EM 36 ANOS.
QUEM SÃO OS CULPADOS DESTE DESCALABRO ?
É PRECISO DENUNCIAR NA RUA, E FAZER O JULGAMENT NAS URNAS!
CHEGA DE ROUBAR E CULPAR OS TRABALHADORES!
BASTA DE DESGOVERNAÇÃO (PS COM (d) OU SEM(d) MAIS CDS.
O CRAVO DE ABRIL é sonho
Do querer revolucionário
Desejo-lhe um futuro risonho
Pelo seu quarto aniversário
O sonho dá vida á luta
Que nasce em cada dia
Nada temos sem disputa
Sem mostrar-mos valentia
O CRAVO DE ABRIL é capaz
Do sonho fazer realidade
Que seja sempre vivaz
Na luta pela liberdade
Parabens por este dia
Que seja por muitos mil
Que haja festa e alegria
Parabens CRAVO DE ABRIL
Na imossibilidade de estar presente no vosso convivio felicito-os efusivamente, e a luta continua!
Um abraço do tamanho do Mundo para todos
Manangão
Aos vampiros nacionais
Juntaram-se os europeus
Para poderem sugar mais
Tornaram-se internacionais
Autênticos fariseus
Contra a corja exploradora
E seus fiéis servidores
Gritaremos - chegou a hora
Ponham-se daquí para fora
Não suguem mais os trabalhadores
A indignação transbordou
Ferveu e vai chegar ao rubro
Contra quem a provocou
Eis que o momento chegou
É no sábado dia 1 de outubro.
Com um abraço do tamanho do mundo!
Até lá!
Vegetamos nesta (democracia)
Desgastada e enviesada
Enganosa porque fantasia
Mistura interesses e usa ironia
Que a tornam tão depravada
Preverssa e mal interpretada
Definhando dia após dia
Porque não faz a escolha acertada
Políticamente é atraiçoada
O que faz dela uma falsa democracia
Vivendo em constante agonia
Hoje avança amanhã recua
Há trinta e cinco anos ...quém diria
Que a nossa jovem (democracia)
Chegaria até aquí quase nua
Precisando ser acarinhada
Por outros democratas e não (estes)
De retórica mal alinhavada
Que a deixam tão desvirtuada
Após tão ignóbeis interesses
Democratas a sério... são precisos
Homens e mulheres verdadeiros
Isentos de hábitos abusivos
Portadores de sinceros sorrisos
Que expulsem estes batoteiros
É uma triste contactação
Para quantos continuam a lutar
Para que a democracia seja a voz da razão
Do trabalho da saúde e da educação
Verdadeira isenta e exemlar
Que molilize a futura geração
Para acabar com este sofrimento
Que a liberte de qualquer ilusão
Amando-a com alama e coração
Vivendo com ele no pensamento.
Palavras minhas
Com um abraço do tamanho do mundo!
Que mais terá de acontecer
A este povo que a ditadura amordaçou
Retirando-lhe o direito de escolher
E agora que o pode fazer
Esquece quem o maltratou
Que mais terá de acontecer
Para acabar-mos com esta falcatrua
A vida continua a apodrecer
O povo é lento no aprender
A diferença entre o sol e a lua
Que mais terá de acontecer
Para que a minha vontade seja a tua
A nossa indignação se exprima a valer
Escorraçando a corja que detem o poder
Usando sempre a mesma falcatrua
Que mais terá de acontecer
Para que depois de tanta humilhação
Em vez de o teu ânimo arrefecer
Te abra os olhos e faça compreender
E para sempre te sirva de lição
Que mais terá de acontecer
Para que - a maioria de nós
Unidos saibamos refletir e responder
Aos que passam a vida a prometer
Para depois se esquecerem de nós
Que mais terá de acontecer?
Palavras minhas!
Com um abraço do tamanho do mundo!
Saiu á rua o formigueiro
Em Setembro no Seixal
Após ter sido o obreiro
De uma FESTA sem igual
Carreiro abaixo e acima
Frenético mas sempre ordeiro
Deu vivas a quem o estima
E avisou os ratos do celeiro
Exaltou obreiros e obreiras
Á luta pelos seus direitos
Contra as cigarras cantadeiras
E seus perniciosos efeitos
Novas canções é que queremos
Gritaram alto e bom som
Contra as velhas lutaremos
Porque já estão fora de tom
Assim de carreiro em carreiro
Três dias de FESTA e labuta
Está sempre pronto o formigueiro
Para fazer da FESTA luta
Contra as bolorentas cantigas
Que as cigarras cantam docemente
enquanto os ratos comem as espigas
Á boa maneira do antigamente
Mas alerta está o formigueiro
Que saiu á rua no Seixal
Contra os ladrões do seu celeiro
que é o celeiro de Portugal.
Com um abraço do tamanho do Mundo!
Manangão
-
A grande festa vai crescendo
Em ritmo contagiante
Por todo o lado se vão erguendo
Sonhos que fomos colhendo
Aquí na "Festa do Ávante"
*
Misturam trabalho com alegria
Muito querer e vontade militante
Construindo com muita valentia
Arte, saber e até magia
Aquí na "Festa do Ávante"
*
Apróxima-se o dia do aniversário
Vamos cantar para a aniversariante
Junta-te a nós, vem ser solidário
Com o canto e o sonho revolucionário
Aquí na "Festa do Ávante"
*
É a "Festa" mais universal
O mundo está e vem á nossa "Festa"
É a maior festa de Portugal
O maior evento politico e cultural
Venham daí "não há festa como esta!
*
Palavras minhas
-
Ergue-te povo para a luta
Faz ouvir a tua voz
Esta é a grande disputa
Temos de vencê-la nós
*
Busquemos em Abril o engenho
E a força nele contida
Veremos então o tamanho
Desta exploração exercida
*
Com injustiça e maldade
Mais grave por ser consentida
Busquemos em Abril a chave
Que nos trará melhor vida
*
Ergue-te para a luta povo!
Abandona o benefício da dúvida
Queremos ver Abril de novo
Ao leme da nossa vida.
Palavras minhas
*
Tu sózinho não és nada, juntos temos o mundo na mão!
-
É urgente relembrar
Aquele Abril de verdade
Que se atreveu a rumar
Para o mar da liberdade
-
Viagem interrompida
Pela tempestade da ilusão
Que deixou a Revolução á deriva
Sujeita a esta humilhação
-
É preciso lutar de novo
Lutar, lutar sem parar
Para que volte a ser do povo
Tudo o que lhe estão a roubar
-
Vamos tocar a unir
Redobrar forças acreditar
Nosso rumo é o porvir
Abril será sempre o nosso mar.
*
*
Palavras minhas.
-
-
-
-
Tu sózinho não és nada, juntos temos o mundo na mão!
-
Junho de má memória
levou-nos três dos melhores
Que enriqueceram a nossa história
pelos seus feitos maiores
Mês traiçoeiro e ladrão
vieste ceifar por três vezes
Cearas que antes eram satisfação
de muitos milhares de portugueses
Ceifas-te o melhor companheiro
depois um dos grandes poetas
De seguida foi o grande timoneiro
ceifas-te á revolução as arestas
Mas não ceifarás Abril
Do Álvaro do Vasco e do Andrade
Ainda ficámos muitos, muitos mil
para lutar pela justiça e liberdade.
Palavras minhas.
Qual a diferença que vê,
entre "alegre" e o "cavaco"?
Um "pê esse" outro "pê esse dê"
Qual deles o mais velhaco?
-
Será que na minha razão,
reside a nossa diferença?
Diga-me lá então
O que é que você pensa?
-
Se o mentiroso é apoiado,
por "cavaco"- actualmente
Se o "alegre" for mais votado,
quem apoiará futuramente?
-
Já estou a vê-lo ao espelho,
ensaiando a nova coreografia
Para ajudar o "coelho"
a tirar o país da "agonia"
-
E...se por acaso acontecer,
o mentiroso continuar
Não me diga que: não está a ver?
o "patriota alegre" a ajudar
-
Pensa que, não vai ser assim,
tal como estou a divulgar?
Vai repetir-se o folhetim
são sempre os mesmos a pagar!
-
Veja onde o chegou - o povo!
Com "só ares" "com paios" e "cavacos"
Eles vestem fato novo,
mas o povo...veste de farrapos
-
Faça assim como se diz
Em "Grandola vila Morena",
Corte o mal pele raiz
"o povo é quem mais ordena.
Tu sózinho não és nada juntos temos o mundo na mão!
-
A luta foi, e, é o caminho
Para mais de trezentos mil
Vieram do Algarve ao Minho
Clamando por um NOVO ABRIL
-
Para alguns, a vez primeira
Viram e prometeram voltar
Para engrossarem a fileira
Contra os que nos querem enganar
-
Contra os exploradores
Uma onda avassaladora
A caminho dos Restauradores
Desfilava a classe trabalhadora
-
Exigindo que os seus direitos
Adquiridos e consagrados
Deixem de estar sujeitos
Aos politiqueiros descarados
-
Contra os lacaios dos capitalistas
Eram mais de trezentos mil
Lutando contra as leis fascistas
Era Maio com cheiro de ABRIL.
-
Palavras minhas
-
-
Tu sózinho não és nada, juntos temos o mundo na mão!
Depois da canga, as cangalhas
Por culpa de uns,outros sofrem
Apenas restam as migalhas
Do pão que os tiranos comem
-
Reuniu a corja, e deliberou
Massacrar mais, quem trabalha
O "centrão"ressuscitou
Para satisfação da canalha
-
Não é minha, tão pouco tua
A culpa desta desgraça
Vem daí, vem para a rua
Descer a Avenida protestar na Praça
-
Dizer bem alto aos escolhidos
Por quem teima, en se enganar
Que os trabalhadores estão vivos
Activos e prontos para lutar
-
Contra as leis da tirania
Contra os lacaios do capitalismo
Contra a exploração - a valentia
De quem luta pelo socialismo.
-
Tu sózinho não és nada, juntos temos o mundo na mão!
A Primavera, é o teu sorriso,
a tua juventude, o teu olhar
É tudo o que eu preciso,
para não ficar indeciso
Quando te vejo chegar
*
A Primavera, é o amor,
o renascer, o germinar
O princípio de cada flor,
perfumando com seu odôr
Todos os tempos do verbo amar
*
A Primavera, é o sonho,
é o caminho para a alegria
A fuga do Inverno tristonho,
passagem para o Verão risonho
Imaginação para a fantasia
*
A Primavera, é de novo vestir,
o tempo que antes, estava nú
É a Natureza no seu evoluir,
a beleza que torna a reluzir
A minha Primavera... És tu.
-
Palavras minhas chegadas com a Primavera
Os batoteiros decidiram
A batota continua
Entre eles repartiram
Ao povo só resta a rua
-
Para exigir o respeito
Que ao povo é devido
É possível um outro jeito
Porque - este só faz sentido
-
Para agiotas e exploradores
Que exibem a ostentação
Enquanto aos trabalhadores
Se nega o trabalho - o seu pão
-
As mesmas promessas feitas
Os mesmos corruptos insaciáveis
Que usam as mesmas receitas
Para os mesmos resultados miseráveis
-
É tempo de enfrentar
Dar as mãos pelo futuro
Que é preciso conquistar
Ele não vai cair de maduro.
-
Pensamentos meus!
-
Tu sózinho não és nada,juntos temos o mundo na mão!
-
Tomei Partido
Assumi a condição
Abracei a luta que faz sentido
Lutar contra o sistema fingido
Fazendo uso da minha convicção
-
Tomei Partido
Interessei-me por todos os porquês
Poder ouvir e ser ouvido
Contra a injustiça ser combativo
Tomei Partido sou comunista e português
-
Aprendi a dar e receber
Pelo exemplo na militância aprendido
Consigo ensinar e aprender
A lutar sempre sem esmorecer
Tudo isto me ensinou o meu Partido
-
Aprendi a usar a liberdade
A decidir com maior lucidez
Descobri o valor da amizade
O tamanho que tem a solidariedade
Abracei o Partido Comunista Português.
-
Tomei Partido no ano de 1975
. ...
. QUEM É... QUE CONTINUA A ...
. QUE MAIS TERÁ DE ACONTECE...
. SERÃO PRECISAS, AS PALAVR...
. ERA MAIO COM CHEIRO DE AB...
. DIA 29, CONTRA OS TIRANOS...